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sexta-feira, setembro 20, 2024

Polícia Civil identifica autores de ameaças em escolas de Paulínia

Delegado Titular da Polícia Civil de Paulínia, Roney de Carvalho Barbosa Lima | Crédito foto: Live Paulínia

A Polícia Civil de Paulínia ‘prendeu’, na manhã desta segunda-feira (17), dois jovens por ameaçar atacar a Escola Estadual Profa. Adélia Cristina Borgato Grys, no bairro São José e a EMEF José Dalmo Fairbanks Belfort de Mattos, no bairro Morro Alto. Segundo a polícia, eles eram os mentores dessa onda de desinformação que tem gerado apreensão entre os pais.

De acordo com o Delegado Titular da Polícia Civil de Paulínia, Roney de Carvalho Barbosa Lima, em entrevista ao Live Paulínia, a polícia civil recebeu na semana passada, duas denúncias de ataques violentos contra escolas públicas.

Em ambos os casos, indivíduos até então desconhecidos ameaçaram realizar atentados com uso de facas, machados e armas de fogo contra alunos, professores e funcionários de ambas as escolas.

“A prisão é fruto do trabalho dos investigadores diante dos boatos relativos a ataques, que têm tomado conta das redes sociais e grupos de conversas. A Delegacia está atuando e existe um trabalho de inteligência forte que está monitorando e acompanhando essas ameaças”, disse o delegado.

De imediato, a fim de ser apurada os autores e impedir tais atos, foi instaurada Medida Cautelar e a Polícia Civil representou perante o Poder Judiciário pelo afastamento dos sigilos telemáticos (redes sociais) dos perfis ameaçadores, e assim, foram obtidos dados cadastrais de duas residências de onde foram criados os perfis e representou-se pela autorização de busca domiciliar.

A unidade da Polícia Judiciária promoveu nesta manhã (17), operação para cumprimento dos mandados, sendo um adolescente encontrado na residência e outro no próprio estabelecimento de ensino ameaçado, sendo ambos conduzidos ao Plantão Policial para as providências necessárias.  

Os adolescentes responderão a procedimento de apuração de ato infracional em analogia ao delito de apologia ao crime ou criminoso e contravenção de falso alarme.

Após ouvidos, foram entregues aos responsáveis legais, mediante assinatura de termo de compromisso. Segundo a polícia, não foi encontrado nenhum material que pudesse ser utilizado de forma violenta.

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