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quinta-feira, novembro 21, 2024

Mulher de 40 anos é morta em Paulínia e marido é o principal suspeito

 
Feminicídio foi registrado no bairro Santa Cecília, região central de Paulínia
 
Francine de Souza Santhiago, de 40 anos, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira (28), no bairro Santa Cecília, em Paulínia, a 119 quilômetros da Capital. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o principal suspeito do crime é seu esposo, Fábio dos Santos Santhiago, que está foragido e sendo procurado pelas autoridades.
 

O crime ocorreu na residência do casal, localizada na Rua Lotalto Secomandi, no bairro Santa Cecília, em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Prefeito José Lozano Araújo. De acordo com a GM, vizinhos ouviram uma briga por volta das 8h30 da manhã. Por volta das 11h, uma sobrinha da vítima entrou na casa e encontrou o corpo de Francine. O fogão da casa estava com todas as bocas ligadas.

Segundo os vizinhos, o casal estava em processo de separação, mas ainda vivia junto. O carro de Fábio foi localizado próximo à refinaria de Paulínia (Replan), a cerca de 8 quilômetros do local do crime.

A Polícia Científica foi chamada para realizar a perícia no local, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Embora a causa exata da morte não tenha sido divulgada, informações preliminares indicam que a vítima foi encontrada com o pescoço e os pés amarrados.

O caso está sendo investigado como feminicídio e foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Paulínia. Os delegados foram até o local do crime e, após os resultados dos laudos periciais, será requisitada a prisão preventiva do suspeito.

 
Combate à violência contra a mulher
 
A denúncia é determinante para que a Polícia Civil, por meio das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), possa agir efetivamente na proteção das mulheres, evitando casos de feminicídios. A ação do governo oferecendo mecanismos para a denúncia e uma série de serviços para proteção da vítima faz a diferença no momento de decidir efetivar a denúncia. São elas:
 
– Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) espalhadas pelo estado; 
 
– Aplicativo SP Mulher, que unifica serviços de proteção que vão desde a denúncia até o botão do pânico;
 
– Cabine Lilás, programa criado pela Polícia Militar para acompanhar casos de violência doméstica e dar suporte às vítimas, com atendimento 24 horas;
 
– Monitoramento de agressores por meio de tornozeleira eletrônica.

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