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quinta-feira, novembro 21, 2024

Com Operação Sumidouro, Gaeco e Polícia Militar atuam contra tráfico em Paulínia, Campinas e cidades da região

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo | Foto: MP-SP

Trabalhos foram deflagrados na manhã desta quarta-feira

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público (MP) e Polícia Militar deflagraram na manhã desta quarta-feira (5/7) a Operação Sumidouro para cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de Campinas, Paulínia, Valinhos, Hortolândia, Itatiba e Presidente Prudente. Os alvos são integrantes de uma organização criminosa destinada ao tráfico de drogas em Campinas e região.

Atuando em conjunto com a Polícia Militar, por meio dos 1º, 8º e 10º Batalhões de Ações Especiais (BAEP), as autoridades cumpriram 13 mandados de prisão temporária, prendendo ainda outras duas pessoas em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Além disso, foram apreendidos materiais relacionados à organização criminosa investigada, drogas, aparelhos de telefone celular, computadores, uma arma de fogo e cerca de R$ 143 mil em dinheiro. As diligências prosseguem para prender outras pessoas que estão foragidas. Agora, o Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os investigados e examinando os materiais apreendidos para apresentar a denúncia perante a Justiça Pública. Os envolvidos podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Mobilizando cinco promotores de Justiça, 14 servidores do Ministério Público e cerca de 180 policiais militares, a Operação Sumidouro recebeu esse nome pelo fato de os investigados usarem galerias pluviais da cidade para ocultar e comercializar os entorpecentes.

As investigações são decorrentes de outra operação, esta deflagrada pelo GAECO e pela PM em 20 de abril de 2022. Na ocasião, houve a prisão do sobrinho de um sequestrador ligado à facção criminosa conhecida como PCC e a apreensão de cinco armas de fogo, munições, aparelhos de telefone celular, cadernos com contabilidade do tráfico de drogas na cidade de Campinas, documentos e a quantia aproximada de R$ 306 mil em espécie. O homem preso durante os trabalhos foi denunciado pelos crimes de associação para o tráfico, porte de arma de fogo e corrupção ativa, sendo condenado a 16 anos e 8 meses de reclusão. A partir daí, foi possível identificar diversos integrantes da organização criminosa liderada pelo réu, responsável por inúmeros pontos de venda de drogas em Campinas.

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