Mamífero carnívoro da família dos felídeos, o gato-mourisco, presente em todos os biomas brasileiros, é uma espécie de felino que se adaptou muito bem aos diferentes habitats, porém, devido a devastação destes mesmos ambientes, muitos indivíduos têm sentido as terríveis consequências disso. Como o casal que está sob os cuidados da Associação Mata Ciliar (AMC), o Noturno (macho) e a Areia (fêmea).
A espécie possui características físicas que diferem de outros felinos brasileiros, justamente pela adaptação aos diversos biomas, possuindo um corpo alongado, a cabeça achatada, orelhas curtas e redondas, pupilas redondas, além de ter hábitos diurnos, arborícolas e aquáticos.
“As colorações distintas têm influência do bioma em que vivem, para que consigam se camuflar com mais facilidade, devido os hábitos diurnos. Então, indivíduos de habitats com vegetação mais seca, como o cerrado e a caatinga, possuem a coloração mais clara, enquanto aqueles que vivem em vegetação mais fechada, como a mata atlântica, possuem a coloração mais escura. É uma espécie de felino que nada muito bem, graças ao corpo alongado, em que muitas vezes pode até ser confundido com uma lontra, e tem o peixe como parte de sua alimentação”, comenta Volmir Forte Daros, biólogo e tratador da Mata Ciliar.
MATA CILIAR – A Associação Mata Ciliar (AMC) é uma entidade sem fins lucrativos declarada de Utilidade Pública Federal e que desde 1987 desenvolve diversas ações para a conservação da biodiversidade. Durante esse período foram diversos desafios enfrentados e conquistas alcançadas sempre em parceria com instituições privadas, poder público e com a sociedade.
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